A Mantiqueira nos ensina
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A Mantiqueira nos ensina

Nesta terceira semana de caminhos descendo o Paraíba do Sul pela Rodovia Presidente Dutra nos despedimos de São Paulo e entramos no estado do Rio de Janeiro. Estou cada vez mais perto de minha história, de minha terra, onde mantenho as memórias de infância. Que belas paisagens! A serra da Mantiqueira me lembra a todo momento o nosso tamanho... De como somos pequenos. E de que o caminho da humildade pode ser o mesmo da realização, da felicidade.


Começamos a semana em Cachoeira Paulista, na EMEF Professor Joaquim Monteiro da Silva, uma escola antiga, de arquitetura muito interessante. Conversamos com 40 alunos e muitas professoras, que já haviam trabalhado o livro em sala de aula. Depois partimos para Cruzeiro, cidade onde guardo deliciosas lembranças da infância, onde realizamos duas apresentações. A primeira, na EM Professor Joaquim de Paula Guimarães, em um bairro da periferia, para 62 alunos. Depois, na parte da tarde, na EM Dr. Arnolfo Azevedo, escola centenária e uma das mais antigas da região, para 101 crianças.



A terça-feira começou fria, mas logo esquentou, na Escola Municipal Professor Francisco, em Lorena. Ali encontramos 187 alunos na quadra de esportes. Tivemos a oportunidade de conhecer educadoras muito engajadas no tema ambiental, que já criaram diversas atividades em prol da defesa dos rios, como o programa de adoção de nascentes.


Depois partimos para Guaratinguetá, onde fomos muito bem acompanhados pela Secretaria de Educação pelos quatro cantos da cidade. Eles nos explicaram que escolheram escolas de diferentes perfis e em bairros diferentes para enriquecer ainda mais a nossa experiência por lá. E como eles estavam certos! Foi incrível! Na EMEF Professora Luzia de Castro foram 240 alunos de manhã e 71 de tarde, muito bem organizados, que me fizeram perguntas maravilhosas no final. Fomos também na EMEIEF Professor José Augusto, às margens do Paraíba do Sul, conversar com 69 alunos. Terminamos nossa tarde na EMEIEF Maria Julia Amaral, em uma verdadeira apoteose de interatividade: 226 alunos.




Dia 31 voltamos para Lorena, onde vivemos uma manhã intensa de muito aprendizado. Na belíssima Casa de Cultura, casarão histórico localizado no centro da cidade, conversei com 87 alunos que vieram de escolas mais afastadas só para nos conhecer. Depois de rodar os principais pontos turísticos de Lorena, ciceroneados pelo Secretário de Cultura, terminamos a manhã na Escola Estadual Professor Joaquim Ferreira Pedro, onde conheci mais 70 alunos. Foi ali que dei também uma entrevista para a TV Aparecida.

Nossa tarde foi corrida, de muita estrada. Primeiro passamos na pequena Lavrinhas, na Escola Maria Cecília Costa, onde conversamos com 75 alunos. Depois fomos para Queluz, até o momento a única escola que concluiu as duas etapas do Projeto Douradinho. Fomos recebidos com um show organizado pelos professores e alunos, e depois conversamos com uma turma de 40 alunos do 4º ano.


Chegamos no estado do Rio de Janeiro junto com o mês de Junho. Em Porto Real, cidade onde já fiz muitas contações de histórias no início da minha carreira, casa cheia na Escola Cruz e Sousa: 205 alunos. Nossa tarde foi um pouco difícil, pois as duas escolas que fomos eram em regiões afastadas, de difícil localização para forasteiros, ambas em Volta Redonda. Primeiro fomos até a EM Professor Roberto Freire, onde conversamos no pátio com 164 alunos. Depois subimos o morro Mariana Torres até a EM Maria Carraro, onde estivemos com 108 alunos.

Terminamos a semana com chave de ouro em Pinheiral, cidade onde atualmente mora meu pai. Ficamos 3 horas na EM Maria do Carmo Fadul Ferreira, recebendo homenagens e vendo todos os trabalhos que foram feitos pelos alunos. A escola estava toda enfeitada de Projeto Douradinho! Foi realmente emocionante conhecer educadoras e os 136 alunos tão engajados.

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