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DF com diversidade

O Distrito Federal já é um velho conhecido do Projeto Douradinho. Desta vez, passamos uma semana na capital, conversando com alunos e professores de Ceilândia e Recanto das Emas. A semana foi mais curta para nós do que o habitual, mas ainda bem! Foram quatro dias muito intensos de trabalho na secura de agosto, onde tivemos a oportunidade de conhecer escolas diversas, em comunidades rurais bem afastadas, em favelas e em centros urbanos movimentadíssimos.


Na segunda feira fomos para a Ceilândia, onde fomos muito bem recebidos e conduzidos por representantes da Regional de Educação. Infelizmente não são todos os lugares que nos dispõem a ajuda e a boa companhia, como foi aqui. E que bom que nos acompanharam! Sem companhia, mesmo com GPS, seria difícil nos orientar pelas estradas por onde passamos. Começamos na CED Incra 09, na zona rural, com o público de 59 alunos. Depois fomos ainda mais para o interior, até a Escola Lages da Jibóia. Ali a escola inteira (175 alunos) nos esperava com paródias, redações, poemas e desenhos feitos pelos os alunos.

Depois de almoçar na escola, fomos até a CEF Boa esperança para uma contação de histórias ao ar livre, com público de 46 alunos. Saindo da zona rural, fomos para a maior comunidade da américa latina, a Sol Nascente, até a EC 65. Ali fui recebido com o pátio cheio, por 315 crianças de vários anos.

Separamos a terça-feira para Recanto das Emas, onde realizamos 4 apresentações. Em cada uma das escolas fomos recebidos por representantes da regional de Educação, sempre extremamente solícitos. No CEF 510, conversei com 159 alunos no pátio da escola nova. Às 10 da manhã fomos para o CEF 801 uma das escolas mais engajadas por onde passamos este ano. Fizemos uma apresentação na sala de leitura cercados por cartazes e trabalhos feitos pelos 45 alunos presentes. Depois entrevistamos toda a equipe pedagógica. Quantos depoimentos maravilhosos colhemos!



Na parte da tarde, nos apresentamos na CEF 101, no centro de Recanto da Emas, para 265 alunos e depois terminamos o dia na Escola Classe 203, que funciona ao lado da Regional de ensino, em um auditório novinho e superequipado... Um alívio para minha voz cansada. Ali foram mais 113 alunos a conversar, perguntar e trocar vivências literárias.

Voltamos para Ceilândia na quarta-feira, para mais uma maratona intensa de encontros. E começamos com a casa cheia! Já nos esperavam no pátio 296 alunos. Como haviam muitas turmas, na hora das perguntas, pedi para as educadoras escolherem 1 aluno de cada uma. A filinha que se formou parecia não ter fim! Quanta curiosidade e perguntas interessantes! Realmente o trabalho foi bem feito por ali...

Mudando completamente de clima fomos até a EC Córrego das Corujas, na zona rural. Ali conversamos com 116 alunos, conhecemos a horta comunitária, e lanchamos. Foi uma festa! Na parte da tarde, na CEF Maria do Rosário, 148 alunos nos receberam junto com uma nova dupla de representantes da Regional de Educação. Terminamos a quarta na CEF 35, às 15 horas, com um público de 49 alunos. Como o ambiente era muito ruidoso a caixa de som não funcionou, tivemos que apelar para uma caixinha de som portátil, que fez a minha voz parecer com a de um robô, mas no final das contas ficou engraçado e deu tudo certo.

Nos despedimos de Ceilândia na quinta, com mais duas apresentações pela manhã. E que manhã especial! Em ambas as escolas, tanto na EC 43 (102 alunos) quanto na EC 20 (63 alunos) fomos recebidos com paródias, releituras do livro, desenhos e muito carinho e fotografias. Na EC 20 me permiti sair um pouco do meu roteiro habitual para contar causos que normalmente não conto. Foi emocionante!

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